Revista Rapsódia (USP)
Bergson quer escrever movimento puro – mas entre ele e a pura duração existe o problema de como comunicá-la, a linguagem não sendo mais que um recorte arbitrário do real, rígida demais para captar a mobilidade do tempo.
O presente artigo não se concentra no ‘o quê’ em Bergson, e sim no ‘como’; mais na forma que no conteúdo. Um exercício de estilo, de uma certa maneira, e um que parte de prerrogativas bergsonianas (o tempo, o real, o possível, a duração, a intuição, a linguagem) e busca responder a uma pergunta fundamental à estética contemporânea (ainda que sempre implícita, sempre relegada a um segundo plano): como comunicar em tempos mecânicos?
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